A catastrófica enchente que inundou Itapuã e o Rio Grande do Sul.
Foto 1 – Na área central da vila, somente a Capela Nossa Sra. dos Navegantes ficou ilhada, o restante, alagado
Fonte: Fotografia de Jeferson Azambuja de Souza
Flávio Barcelos Oliveira
Biólogo aposentado da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM – de 'quatro letras') - Associado da Astec.
Não, não há erro de concordância nesse título. Explico.
"Nos tempos de antigamente" a Vila Itapuã, tinha um porto ("o Porto dos Casais") onde desembarcaram os casais açorianos que habitaram e "fundaram" de fato o povoado de Porto Alegre. Nessa época Porto Alegre pertencia a Viamão.
Naturalmente, Porto Alegre evoluiu, fundou seu próprio porto (o atual) e emancipou-se da 'velha capital', Viamão.
Na sua emancipação, Porto Alegre renegou a sua origem, Itapuã e seu porto, o verdadeiro Porto dos Casais.
Desde aquela época até agora, Viamão teve um prefeito, Tapir Rocha, que inseriu Itapuã, de fato e de direito, no orçamento municipal. No mais, só “faz de conta" que Itapuã existe ou que pertence a Viamão. (Reconhecemos que, anos depois, o prefeito Eliseu Chaves, conhecido como Ridi, tentou repetir a 'obra' de Tapir Rocha, perante os itapuenses, mas não conseguiu.)
Foto 2 – Vila Itapuã alagada, em maio de 2024
PALAVRA DO PRESIDENTE
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Fonte: Fotografia de Jeferson Azambuja de Souza
A clamorosa enchente de maio de 2024 é o exemplo máximo desse desleixo à comunidade itapuense. Desde todo o sempre, quando enxurradas minimamente alagam Porto Alegre, a Vila de Itapuã fica alagada. Sempre! E agora não foi diferente, a Vila Itapuã submergiu com a enchente.
Pois Itapuã sequer constou da estatística da enchente de maio de 2024. Claro, perante a administração pública, Itapuã não pertence a Porto Alegre (na realidade, jamais pertenceu), nem a Viamão, cuja administração se orgulha de o município não ter sido atingido pelo catastrófico evento. Mas, registre-se, Itapuã e o Rio Grande do Sul foram alagados e seguem precisando de ajuda.
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