Em 9 de janeiro, a Astec somou-se a diversas instituições nacionais e estrangeiras repudiando veementemente o ato terrorista ocorrido no dia anterior, 8 de janeiro, em Brasília, com afronta às autoridades constituídas e depredação dos prédios dos três poderes da República, atingindo o patrimônio histórico e cultural do País.
A entidade também defendeu, de forma intransigente, a democracia e o estado democrático de direito, com plena liberdade de manifestação de qualquer natureza – o que não se coaduna com vandalismo, em especial, no caso de Porto Alegre, onde os manifestantes permaneceram acampados, por mais de 50 dias, diante dos quartéis, no Centro Histórico, gritando palavras de ordem golpistas e cerceando o direito de ir e vir da população. A omissão das autoridades foi total. Entre elas, o prefeito Sebastião Melo, que, além de reafirmar várias vezes tratar-se apenas do “direito de manifestação das pessoas”, não tomou qualquer medida para desobstrução da via pública.