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Campanha Salarial 2025 se constrói com a participação de todos os municipários

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Foto: Astec presente na greve geral de abril | Foto: Ruvana De Carli/CarliCom

Mobilização e unidade na luta

Maio é o mês da data-base da categoria municipária. Em 2024, foram realizadas Assembleias Gerais de Municipários (AGM) com essa pauta nos dias 13 e 25 de março, 2 e 8 de abril, 27 de maio, 4 de junho e 7 de agosto.

Mobilizada com o conjunto dos servidores, no segundo semestre, a Astec reuniu sua assembleia geral para a retomada da campanha salarial, em 14 de agosto. Junto às entidades representativas do funcionalismo, participou:

  • de atos públicos e caminhadas pelas ruas da cidade;

  • da elaboração e apresentação de emendas ao Plano Plurianual (PPA), em 25/6; à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em 11/9; e à Lei Orçamentária Anual (LOA), em 6/11;

  • das manifestações Simpa na Rua, em 20/8 e 25/9;

  • e da greve geral, realizada de 1º a 12 de abril.

Início da Campanha 2025

Foto: Astec presente às assembleias gerais de municipários | Foto: Ruvana De Carli/CarliCom

A mobilização da data-base de 2025 começou na assembleia de 13/3, com a aprovação da Pauta de Reivindicações e a deliberação de um dia de greve (20/3) — dando início à luta para que o prefeito encerrasse sua política de arrocho salarial, retirada de direitos e desmonte dos serviços públicos.

Naquele momento, as perdas acumuladas já somavam 33,40%. A situação se agravou em 2024, quando o prefeito Melo encerrou as negociações da data-base, impedindo qualquer reposição salarial num contexto já crítico de perdas inflacionárias.

Em 25 de março, a AGM deliberou nova greve geral, realizada de 1º a 12 de abril. Nesse último dia, o prefeito finalmente recebeu a categoria para tratar da data-base 2025. No encontro, o governo reconheceu a inflação de 2023 (4,62%) e comprometeu-se a retomar as discussões em setembro.

Segundo semestre: pressão e resistência

No segundo semestre, as negociações com o governo prosseguiram, com reuniões e vigílias em frente ao Centro Administrativo Municipal (14/8, 11 e 23/9, 8 e 23/10).

Mesmo assim, até o fechamento desta edição da Revista da Astec, os servidores municipais acumulam perdas salariais de 34%, sem reposição inflacionária — enquanto o aumento do prefeito, aprovado pela Câmara em 2023, foi de 62%.

A reposição oferecida ao funcionalismo foi de apenas 4,83%, dividida em quatro parcelas até 2026 — uma forma de pagamento que, por si só, já corrói o valor. Em outubro, o governo propôs o pagamento da inflação de 2023 (4,62%) em três parcelas ao longo dos próximos três anos, sem correção monetária, e não apresentou propostas para as progressões funcionais, atrasadas há uma década.

Gestão que desinveste em servidores e serviços públicos

O gasto com pessoal caiu para 37,6% da Receita Corrente Líquida, conforme reconheceu a secretária da Fazenda, Ana Pellini, em audiência na Câmara de Vereadores — bem abaixo do limite prudencial de 51,3% previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Esses dados revelam a precarização crescente dos salários e do serviço público:

  • redução do quadro de servidores;

  • diminuição dos concursos;

  • aumento da dependência de terceirizações e contratos com organizações privadas.

 

​Mesmo os investimentos em obras de infraestrutura recuaram 0,5%, evidenciando que a prioridade da atual gestão não é a melhoria dos serviços públicos.

O dinheiro público não está sendo investido nem em obras, nem em pessoal, mas em terceirizações, Parcerias Público-Privadas (PPPs) e contratos com entidades privadas, muitas vezes sem a devida transparência ou fiscalização.

Mobilização é o caminho!

A reposição justa das perdas salariais, o cumprimento das progressões, a valorização dos serviços públicos e a retomada dos investimentos em infraestrutura dependem da mobilização de toda a categoria.

👉 Cada uma e cada um são essenciais. Mobilize-se!

📎 Acesse a Pauta de Reivindicações 2025: bit.ly/3Yc5ZWj

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Opinião | Revista da Astec, v.25, n.54, dezembro 2025

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